Sustentabilidade
Estamos comprometidos com o futuro, portanto, as práticas da Sogevinus são ambientalmente sustentáveis, garantindo uma adequada preservação dos recursos.
Plantamos vinhas indígenas entre as fileiras de videiras, que formam corredores ecológicos e favorecem o ecossistema natural do Douro, preservação da paisagem natural e espécies da região.
Corredores Ecológicos
A necessidade de se restringir o uso de pesticidas na vinha – reduzindo custos, diminuindo os níveis de produtos químicos no vinho e de proteger o meio ambiente – fez-nos focar em medidas que visam aumentar a atividade dos inimigos naturais das pragas dos vinhos. Estamos comprometidos com isso, e estamos a investir extensivamente nesta área.
O objetivo é fornecer a esses inimigos naturais os recursos necessários para sobreviver, multiplicar e agir efetivamente contra as pragas das videiras. Esses recursos incluem alimentos (néctar, pólen e presas ou hospedeiros alternativos) e abrigo durante períodos em que as condições ambientais são adversas. Isso é garantido pela plantação e manutenção na parcela ou nas proximidades de estruturas ecológicas específicas que são capazes de aumentar a biodiversidade da vinha.
Neste sentido, a Sogevinus, em colaboração com equipas especializadas da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e da ADVID - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, desenvolveu, para cada propriedade que detém no Douro, um projeto de sistemas de informação geográfica (SIG), tendo em vista identificar e caracterizar as IEES (por exemplo, matos, bosques, linhas de água, muros de pedra, matas, áreas ruderais) que influenciem positivamente a vinha.
Tomou-se em consideração a multiplicidade de serviços ecossistémicos facultados por estas IEES, designadamente no que se refere ao interesse paisagístico, assim como à preservação de espécies emblemáticas, raras e / ou ameaçadas de plantas, aves, odonata, micromamíferos, anfíbios e répteis.
Na base deste trabalho, delineou-se uma rede de IEES que tem vindo a ser implementada através da instalação de corredores ecológicos de vegetação autóctone, assim como da reabilitação / instalação de outros elementos (por exemplo: enrelvamento natural, revestimento de taludes, muros de pedra solta, linhas de água, sebes, etc.).
Pioneiros em evitar o uso de produtos químicos nas vinhas
Com o objetivo de reduzir o uso de pesticidas na vinha e aumentar a biodiversidade, temos usado uma técnica que chamamos de “confusão sexual” para proteger as videiras da traça da videira. Esta técnica consiste em difundir um composto semelhante aos feromonas emitidos pelas fêmeas do inseto, o que provoca rutura na comunicação entre as espécies masculinos e femininos, impedindo-os de se acasalarem e de colocarem ovos.
Na Região Demarcada do Douro, a Quinta de S. Luiz foi pioneira na utilização deste método inovador, que começou em 2000 e é utilizado em 90 hectares de vinha. Além de ser segura para os seres humanos e não-poluente, a técnica de confusão sexual também é ambientalmente interessante porque, ao contrário dos inseticidas, não interfere com os inimigos naturais das pragas das videiras.
Estas práticas têm-se mostrado suficientes para manter a intensidade do ataque da traça-da-uva para valores inferiores ao nível económico de ataque, tornando desnecessário o uso de inseticidas químicos.
Descubra mais sobre esta técnica
www.advid.pt/CSinDouro