Quinta da Boavista
Localizada na sub-região do Cima-Corgo, perto do Pinhão, na margem direita do Douro, e com uma das melhores vistas sobre o rio, a Quinta da Boavista é uma das propriedades mais icónicas da região demarcada, conhecida pela sua ligação histórica ao Barão de Forrester. Dos 80 hectares da propriedade, 36 hectares são área de vinha, com destaque para as castas Donzelinho, Tinto Cão e Touriga Nacional, que resultam de um crescimento por aglutinação de quintas adjacentes como a Quinta da Cachucha e a Quinta do Ujo.
As vinhas espalham-se por um deslumbrante cenário geométrico de socalcos construídos à mão no xisto típico da região. Alguns terraços chegam a atingir oito metros de altura e este facto, aliado às condições extremas e à inclinação dramática, unem-se para proporcionar um terroir único. Bem preservada é hoje um ex-libris da beleza natural típica da região do Douro.
Tem também uma parte do seu vinhedo dedicado a Vinhas Velhas, com particular destaque para a Vinha do Oratório e Vinha do Ujo de onde são originários os dois grandes ícones homónimos do portfólio da marca.
Vinha do Oratório
Na Vinha do Oratório, uma das parcelas mais reconhecidas da Quinta da Boavista que, devido aos seus impressionantes terraços ondulados com 8 metros de altura, foi batizada de Oratório. A vinha, virada a nascente sul, tem uma altitude que varia entre os 80 e os 175 metros e possui uma mistura de mais de 25 castas durienses. Com uma idade média superior a 80 anos, estas vinhas são a origem de um vinho de marcante concentração e complexidade.
Vinha do Ujo
A Vinha do Ujo foi plantada antes de 1930 em patamares horizontais pré-filoxéricos sendo a terra suportada por pequenos muros de xisto. As suas mais de 25 castas espalham-se em pequenos socalcos expostos a norte. A vinha tem uma altitude que varia entre os 180 e os 210 metros. As castas que se encontram na vinha do Ujo são as antigas castas tradicionais do Douro.