Casas Kopke e Burmester preparam lançamentos clássicos que o mercado conhecerá no último trimestre do ano
As duas Casas de Vinho do Porto, que integram o grupo Sogevinus Fines Wines, anunciam o lançamento do Porto Vintage clássico de 2017, um ano recordado pela atipicidade do ciclo vegetativo que desafiou os tempos de vindima com maturações precoces, resultando em produções baixas mas de excepcional qualidade.
O baixo rendimento da colheita de 2017 aliado a uma criteriosa selecção de uvas privilegiaram a produção dos Vintages da Casa Kopke e da Casa Burmester.
Provenientes de duas sub-regiões distintas, Cima-Corgo e Douro Superior respectivamente, estes Vintages reflectem a essência do seu terroir, a identidade e o carácter de cada uma das marcas.
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Lançamento exclusivo de oito novos vinhos na Quinta de S. Luiz. Estes vinhos lançados pela Sogevinus estão recentemente disponíveis no mercado.
Vinhos Brancos Reserva de 2017, vinhos tintos Reserva de 2016 e duas edições especiais. Esta foi a lista de novos vinhos DOC Douro recentemente lançados pela Sogevinus Fine Wines na Quinta de S. Luís. O objetivo das equipas de viticultura e vinificação era traduzir os terroirs nos vinhos, e nas garrafas renomeadas
“É essencial garantir o equilíbrio entre o caráter de cada vinha, de cada parcela e o ainda o caráter da marca. Essa tem sido a nossa maior investigação com os novos vinhos DOC. Se me pedissem para descrever estes oito novos vinhos de uma forma genérica, diria que são dignos representantes do Douro. Revelam com calma, elegância e delicadeza, prontos para enfrentar o desafio do tempo ”, diz Ricardo Macedo, enólogo DOC da Sogevinus.
Duas edições especiais podem ser destacadas neste conjunto de novos vinhos. Kopke Vinhas Velhas 2014 é produzido a partir da antiga vinha da Quinta de S. Luiz (Cima Corgo), com as suas vinhas de 80 anos. Uma edição exclusiva de 2.426 garrafas numeradas, este vinho apresenta aromas de frutos silvestres, notas de violeta e notas de mentol e especiarias finas. Com taninos firmes e acidez surpreendente, é elegante, expressivo e apresenta grande potencial de envelhecimento. Feito apenas nos anos em que as vinhas velhas produzem uvas de qualidade excepcional, esta Kopke Vinhas Velhas 2014 sucede à edição de 2010.
Sogevinus também apresentou Casa Burmester Touriga Nacional 2016, feito a partir das vinhas da Quinta do Arnozelo (Douro Superior) e parcelas seleccionadas no Cima Corgo. No nariz, notas de rocha-rosa, violeta e frutas vermelhas prevalecem. É um vinho com taninos finos, sedosos e já mostrando muita elegância, com sinal de uma forte evolução pela frente.
DOC Douro vinhos recentemente lançados pela Sogevinus Fine Wines na Quinta de S. Luís.
Kopke Reserva branco 2017 é feito com as variedades Viosinho, Arinto e Folgazão. É cremoso, tostado, fresco e revela uma acidez agradável, tornando-se um excelente acompanhamento com alimentos. Casa Burmester Reserva branco 2017 é feito com as castas Gouveio, Rabiato e Viosinho. Ele mostra notas delicadas do barril e aromas de polpa de fruta branca (damasco) e tem um acabamento fresco e profundo. Curva Reserva 2017 é uma mistura de Viosinho e Fernão Pires. Ele equilibra as notas de silex e delicada polpa de frutas brancas, revelando uma estrutura versátil e um acabamento complexo, o que o tornará um bom acompanhamento com comida.
Quanto aos três vinhos tinto Reserva 2016, Márcio Nóbrega afirma: “O ano de colheita começou com um inverno seco, inicialmente, que acabou chuvoso e quente. Uma primavera fria e chuvosa, e um verão extremamente quente e seco. A colheita decorreu em Setembro e na primeira quinzena de Outubro, com o clima quente e seco, que possibilitou com que a colheita fosse feita antes das chuvas de Outono. ”
Kopke Reserva tinto 2016 é uma mistura de uvas Touriga Nacional e Tinta Roriz, da Quinta de S. Luiz. Firme, equilibrado e atraente, apresenta um equilíbrio perfeito entre notas de especiarias e bagas vermelhas, com um bom potencial de envelhecimento. Casa Burmester Reserva tinto 2016 segue a mais tradicional das misturas do Douro - Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. É um vinho elegante e fresco, combinando aromas de especiarias, cerejas e mirtilos até ao seu final longo. Prometendo um bom envelhecimento. Curva Reserva tinto 2016 é uma mistura de Touriga Nacional e Touriga Franca, do Douro Superior. Ele mostra notas de violeta e amora e revela frescor e versatilidade, o que o torna um bom par para pratos de carne vermelha.
“Um inverno frio e seco, seguido de uma primavera quente e seca, culminando em um verão extremamente seco. Essas condições permaneceram durante a colheita, então a nossa maior preocupação era garantir que as variedades de uvas brancas fossem colhidas no momento certo para evitar a maturação. Usamos principalmente Viosinho, Gouveio e Rabigato ”
Márcio Nóbrega
A mais antiga Casa de Vinho do Porto presta homenagem ao fundador, Cristiano Nicolau Kopke, com vinho raro e exclusivo de inícios do séc. XX
É um vinho raro e exclusivo, um lote de autênticas preciosidades que repousam tranquilamente nos armazéns da mais antiga Casa de Vinho do Porto. Tawnies muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o notável 1900, constituem o Kopke CNK Very Old Tawny Port.
Edição limitada a 380 garrafas numeradas, o Kopke CNK é uma homenagem ao fundador da Casa, Cristiano Nicolau Kopke, e simboliza a abnegação, o empenho, o cuidado, o esmero, a dedicação, a paixão e o profissionalismo de gerações de profissionais que preservaram um autêntico património vivo, aquele que hoje é possível dar a conhecer ao mundo. Lembra ainda a responsabilidade diária de salvaguardar o futuro para as novas gerações.
A maioria dos vinhos que compõem esta mistura amadureceram em barris de 650 litros. A única exceção é a mais antiga - Colheita 1900 - que envelheceu em um grande barril de carvalho de 2500 litros. Kopke CNK O Very Old Tawny Port tem uma cor de mogno raiada de tons esverdeados. O nariz revela notas de especiarias, figo, amêndoa, noz, café, chocolate e uma pitada de rapé ... E depois, na boca, sabores de gelatina, canela, resina, caril e balsâmico. O equilíbrio entre doçura e acidez é perfeito, o seu final é poderoso, mas fresco e longo.
“Tenho a sorte de poder trabalhar com vinhos únicos, alguns deles extremamente antigos. Isso é realmente especial. Estou muito orgulhoso desta mistura e agradeço a todos os enólogosda Kopke que me antecederam a preservação destes vinhos notáveis, que são um legado vivo. A minha missão diária é exatamente a mesma: cuidar dos vinhos que farão o futuro da próxima geração ”
Carlos Alves, enólogo dos vinhos do Porto da Sogevinus Fine Wines.
Para reforçar o carácter de exclusividade deste vinho, a Kopke desenvolveu uma garrafa especial na Marinha Grande, transparente para permitir a observação imediata da bonita cor do vinho. O restante packaging, desenvolvido pela OM Design, inclui materiais nobres, como a caixa de madeira em nogueira portuguesa e pormenores em pele. O PVP é de 1.500,00€.
O vinho foi formalmente apresentado no passado dia 21 de junho, num evento de celebração do 380º aniversário da Kopke que reuniu, em Vila Nova de Gaia, oito dezenas de convidados –imprensa portuguesa e internacional, importadores, distribuidores, representantes de organismos oficiais e instituições do setor do vinho.
As medalhas de ouro foram atribuídas aos vinhos do Porto Kopke Colheita Tawny 1958, Kopke Colheita White 2008, Kopke Tawny 10 Anos, Burmester Colheita Tawny 1952, Cálem Tawny 10 Anos, Barros Colheita Tawny 1980 e Barros Tawny 10 Anos.
Sete medalhas de ouro e três de prata. É o balanço das classificações obtidas por vinhos Sogevinus num dos mais antigos e prestigiados concursos internacional, o IWC – International Wine Challenge, que recentemente decorreu em Londres, tendo reunido jurados de dezenas de nacionalidades. De realçar que o Burmester Colheita Tawny 1952 foi ainda distinguido com o troféu “Colheita Port Trophy, Port Trophy” e o Cálem Tawny 10 Anos com o “10 Years Olds Tawny Port Trophy”. A prata foi alcançada pelos Kopke Colheita Tawny 1987, Burmester Tawny 10 Anos e Cálem Colheita Tawny 2002. Os prémios serão entregues no dia 10 de julho, em jantar de cerimónia que decorrerá no Grosvenor House Hotel – Park Lane, Londres. Numa outra competição internacional, a IWSC – International Wine & Spirit Competition, igualmente realizada em Londres, Kopke Colheita Tawny 1981 (Gold Outstanding 2018), Kopke Tawny 40 Anos, Barros Tawny 10 Anos, Cálem Colheita Tawny 1983 e Barros Colheita Tawny 1980 alcançaram o ouro. Kopke Colheita White 2008 (Silver Outstanding 2018), Kopke White 10 Anos, Kopke Colheita Tawny 1978, Kopke Colheita Tawny 2002, Burmester Tawny 10 Anos, Cálem Tawny 10 Anos, Cálem Colheita Tawny 2002, Barros Colheita Tawny 1998 (Silver Outsanding 2018) obtiveram prata. Por fim, o Kopke Colheita Tawny 1987 foi distinguido com bronze. A cerimónia de entrega de prémios está agendada para 14 de Novembro, em Londres.
Casas da Sogevinus Fine Wines preparam lançamentos clássicos que o mercado conhecerá no último trimestre do ano
Kopke, Burmester, Cálem e Barros respeitam a identidade individual e o perfil que ao longo do tempo lhes tem estado associado, apresentando-se ao mercado com propostas de vinhos com muito carácter e enorme capacidade de evolução, que se traduzem em valores seguros.
Foi um ano particularmente desafiante. Tivemos que ter um conhecimento profundo do estado das uvas na videira, pois cada casta e cada parcela de vinha evoluíram a ritmos distintos.
Generalizando, os Porto Vintage 2016 mostram-se carregados de cor e cheios de estrutura, mais concentrados, robustos e intensos por comparação com os Vintage 2015. Ou seja, um perfil clássico de Vintage.
" Ser paciente e esperar pelo momento certo valeu a pena, como está demonstrado nos resultados excepcionais que alcançamos com nossos vários vinhos ”
Carlos Alves, enólogo para Vinhos do Porto da Sogevinus Fine Wines.
Os meses de novembro e de dezembro de 2015 foram secos, mas o restante inverno, sobretudo os meses de janeiro e fevereiro de 2016, registaram precipitação muito acentuada. As temperaturas em dezembro e janeiro foram superiores à média dos últimos 30 anos.
A primavera surgiu chuvosa e fria, o que atrasou o arranque vegetativo. Com a subida da temperatura e da humidade na parte final dessa estação do ano foi necessário redobrar a atenção à vinha, atuando sempre no momento certo. O verão foi muito quente e seco, tendo em julho ocorrido episódios de trovoada e granizo, o que originou uma importante perda de produção nalguns locais específicos.
Face a 2015, a vindima arrancou cerca de 10 dias mais tarde, em consequência do atraso inicial do ciclo vegetativo – primavera inicialmente fria, verão muito quente. A generalidade dos cachos apresentava um tamanho mais reduzido que o habitual, compensado pela boa relação polpa/película e por um fruto mais rico e complexo.
O ritmo distinto de maturação das diferentes parcelas de vinha obrigou a um planeamento minucioso por parte da equipa de viticultura, liderada por Márcio Nóbrega. Talhão a talhão, a apanha respeitou o ponto de maturação ótimo de cada casta, tendo a vindima de brancos para Vinho do Porto sido iniciada em 12 de setembro e, um dia depois, a de tintos, com uvas pronevientes do Douro Superior.
A casta que registou melhor comportamento foi a Touriga Franca, secundada pela Touriga Nacional, que também se mostrou a muito bom nível.
Castas: vinhas velhas (60%) com mais de 50 anos da Quinta de S. Luiz, sub-região do Cima Corgo, e Touriga Nacional (40%).
Cor negra profunda. Nariz intenso e complexo, de fruta negra bem madura – ameixa, amora e cereja. Apontamentos de cacau, pimenta negra e um suave perfume de violeta. Untuoso, com várias camadas de sabor, tanino vincado e vigoroso mas sempre com excelente equilíbrio entre a doçura e a acidez. Final longo, profundo e fresco.
Castas: Touriga Nacional (50%) e Touriga Franca (50%), de vinhas com mais de 25 anos, da Quinta do Arnozelo, Douro Superior.
Cor rubi. Aromas exuberantes, de fruta vermelha, cássis, esteva e ligeiras notas mentoladas. Muito elegante e delicado, respeitando o perfil da casa, tem estrutura firme, sabor de fruto maduro e excelente acidez. O final é muito longo e harmonioso.
Castas: Touriga Nacional (30%), Touriga Franca (30%), Tinta Roriz (30%) e Sousão (10%), sub-região do Douro Superior.
Cor púrpura. Nariz discreto, com notas de fruta negra bem madura, chocolate negro e alguma especiaria. Poderoso e intenso na estrutura, num compromisso entre acidez e doçura que o tornam cremoso e sofisticado. Finaliza longo, com a fruta a perdurar.
Castas: Touriga Franca (40%), Tinta Roriz (30%), Touriga Nacional (20%) e Tinta Barroca (10%), sub-região do Cima Corgo.
Cor rubi escura. Perfumado, combina notas de fruta fresca, apontamentos mentolados e nuances balsâmicas. Muito suculento, tem estrutura afirmativa e um registo apetitoso de fruta. O final é incrivelmente longo.
Três vinhos do Porto Vintage excepcionais, produzidos num ano que apresentou grandes desafios aos produtores de vinho do Douro
O lançamento destes vinhos segue a tradição destas Casas de Vinho do Porto entregarem vinhos equilibrados e intensos com taninos particularmente elegantes.
Estes Vintages 2015 da Sogevinus combinam uma técnica impressionante com master blending preservando o estilo particular de cada Casa. Os Portos Vintage Quintas são vinhos de carácter, estilo e qualidade únicos, reflectindo a excelência da Região Demarcada do Douro: a riqueza singular do terroir e a perfeição das vinhas das nossas quintas.
Elaborado com as melhores uvas provenientes das melhores parcelas da Quinta de S. Luiz e Quinta do Arnozelo.
Kopke Quinta de S. Luiz Vintage 2015 traz na sua garrafa o carácter de um legado único. De cor densa, revela um nariz exuberante e complexo, onde predominam aromas a frutos silvestres pretos muito maduros, envoltos em subtis notas de balsâmico e leves notas de pimenta preta. Requintado e intenso na boca, apresenta excelente equilíbrio entre a acidez e taninos muito expressivos, típicos dos Single Quinta Vintages da Kopke. Final longo e poderoso, com sabores de fruta preta madura e acidez marcante, sugerindo um Single Quinta com extraordinário potencial de envelhecimento.
Nossos anos de experiência trazem conhecimento e consideração. Os Quinta Vintages da Kopke são uma demonstração de carácter único. 2015 não foi um ano para uma colheita clássica Kopke, pois as uvas amadureceram de forma bastante irregular, produzindo vinhos mais finos no palato e menos intensos na cor, faltando assim os requisitos essenciais de um Kopke Clássico Vintage.
Em linha com o perfil sofisticado e elegante que define o seu nome, Burmester Quinta de Arnozelo Vintage 2015 apresenta uma cor rubi profunda com reflexos violáceos. Com nariz intensamente perfumado, predominam aromas de fruta madura envoltos em notas de menta e notas de pimenta preta e cassis. Na boca é intenso e vigoroso, apresentando taninos poderosos que enchem a boca. A maturação da fruta está bem estabelecida, proporcionando uma sensação refrescante transmitida pela sua excelente acidez. Uma colheita fantástica proveniente de uma quinta única – as uvas foram cuidadosamente selecionadas na parcela mais antiga da vinha. O vinho foi elaborado em “lagares de pisa robótica” com temperatura controlada.
Cálem declara um Vintage Clássico. Ao fazê-lo, a Cálem reforça o caminho da consistência e qualidade dos seus vinhos – caminho que lhe tem permitido conquistar e manter a confiança não só da sua clientela portuguesa mas também dos mais de 50 mercados para onde exporta. O Porto Vintage Cálem 2015 é elaborado a partir de uvas provenientes do Douro Superior, que resultam em vinhos mais intensos, carregados de aromas de frutos pretos e equilibrados. O vinho foi elaborado em “lagares de pisa robótica” de inox e fermentado com 50% de engaço. Este Cálem Vintage é de cor vermelho escuro e ligeiramente fechado no nariz. O vinho apresenta, no entanto, aromas a fruta preta muito madura e notas de especiarias e cacau. Na boca é robusto e intenso, com taninos elegantes e bem estabelecidos que perduram, revelando um bom equilíbrio entre acidez e doçura. Termina com sabores de fruta compota, tornando este Vintage fácil e doce, com um final longo e intenso. Tem grande potencial de envelhecimento.
Reconhecida como a mais antiga marca de vinho do Porto, a Kopke apresenta uma nova imagem para a gama dos seus vinhos do Douro.
Uma imagem renovada, mais apelativa e com acabamentos detalhados, valoriza a categoria de vinhos tranquilos em linha com a categoria de Vinhos do Porto.
O Douro de Kopke reflecte a excelência dos vinhos desta região, o respeito pela natureza e pelo terroir e a dedicação na arte do blending.